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Tópicos gerais sobre jornalismo

ATENÇÃO: esta postagem é apenas um fichamento de leitura. Para um melhor estudo, acesse as postagens "Panorama das teorias do jornalismo 3: o papel e a produção da notícia", "O texto noticioso " e "Tipologia e formatação do texto jornalístico impresso", disponíveis neste blog. Definições de jornalismo: • atividade periódica de veiculação de fatos e informações; • guardião do direito inalienável do homem à informação; • narrativa que historiciza o cotidiano; • noticiamento. Particularidades da narrativa jornalística: • sua história e seu desenvolvimento acompanham o capitalismo; • tem função educadora e orientadora; • baseia-se na credibilidade; • estrutura-se na persuasão e na verossimilhança; • veicula histórias reais. Teorias sobre o jornalismo: • do espelho- o jornalismo reflete a realidade através do trabalho de mediadores desinteressados que não emitem opiniões; • do agendamento- o jornalismo determina os assuntos que

Aspectos gerais sobre publicidade e propaganda

ASPECTOS GERAIS SOBRE PUBLICIDADE E PROPAGANDA BIBLIOGRAFIA: RABAÇA, Carlos Alberto & BARBOSA, Gustavo Guimarães. “Dicionário de comunicação”. Rio de Janeiro: Campus, 2001. /// SAMPAIO, Rafael. “Propaganda de A a Z: como usar a propaganda para construir marcas e empresas de sucesso”. Rio de Janeiro: Campus, 1999. Segundo os autores RABAÇA & BARBOSA (2001) a PROPAGANDA pode ser definida como “comunicação persuasiva”, ou seja: ela compreende um conjunto de técnicas e atividades de persuasão que têm como objetivo influenciar as opiniões, os sentimentos e as ações das pessoas. Já a PUBLICIDADE tem como objetivo tornar público um determinado conteúdo, independentemente de sua influência em relação ao público. Isto porque, historicamente, a palavra PROPAGANDA se liga às técnicas da Igreja Católica e às estratégias políticas, uma vez que o sentido da palavra (propagar, multiplicar, estender) indica o ato de incutir crenças e disseminar ideologias; ao passo que a palavra PUBLICIDA

Panorama das teorias do jornalismo 3: o papel e a produção da notícia

BIBLIOGRAFIA: KUNCZIK, Michael. Conceitos de jornalismo. São Paulo: Edusp, 2002. // PENA, Felipe. Teoria do jornalismo. São Paulo: Contexto, 2005. OBRAS/AUTORES CITADOS: SIEBERT,F., PETERSON, T. & SCHRAMM, W. Four theories of the press. Urbana, Illinois, 1956. // BIONDI, Aloysio. Padrões de manipulação na grande imprensa. São Paulo: Fundação Perseu Abramo, 1996. Um enfoque normativo sobre o funcionamento dos meios noticiosos aponta para o fato de que a imprensa molda suas notícias de acordo com as estruturas sociais, políticas e econômicas nas quais está inserida. A partir desta idéia, KUNCZIK (2002) nos apresenta as “quatro teorias da imprensa” desenvolvidas por SIEBERT, CHRAMM e PETERSON (1956): teoria autoritária; teoria liberal; teoria do comunismo soviético; e teoria da responsabilidade social. A primeira e mais antiga, a teoria autoritária, remonta ao século XVI, quando surgiu a filosofia estatal do absolutismo. Nesta época, o papel da imprensa era o de promover a políti

Panorama das teorias do jornalismo 2: o "menu" da mídia

BIBLIOGRAFIA: BARROS FILHO, Clóvis. Ética na comunicação. São Paulo: Summus, 2003. // RABAÇA, Carlos Alberto & BARBOSA, Gustavo Guimarães. Dicionário de comunicação. Rio de Janeiro: Campus, 2001. Afirmar que a mídia em geral (e o jornalismo em particular) determina cruamente o pensamento dos indivíduos é ingenuidade. Mais correto seria dizer que ela nos aponta, nos orienta e nos pauta sobre o que pensar, discutir, trocar e compartilhar. Nesse sentido, BARROS FILHO (2003) sistematiza duas teorias ligadas ao jornalismo: a hipótese do “agenda setting” e a hipótese da “espiral do silêncio”. Ambas partem do princípio de que a seleção que a mídia faz de determinados temas a serem veiculados é paralelo ao “apagamento” dos demais assuntos que não são por ela “iluminados”. Isto não significa dizer que as pessoas, em suas relações interpessoais, comentem apenas fatos midiatizados, mas sim que estes fatos estão marcadamente presentes no temário macro-social. No que diz respeito especificam

Aspectos gerais da história da imprensa

De acordo com SODRÉ (1983), a história da imprensa tem relações profundas com a história do desenvolvimento capitalista. Isto se justificaria de duas formas. Primeiro porque a uniformidade, que é a regra geral da ordem capitalista, é também um fator determinante no que se refere à influência que a mídia impressa exerce sobre os comportamentos, padronizando-os através da universalização de valores éticos e culturais. Em segundo lugar, está a questão da liberdade de opinião e de informação. A invenção da prensa de tipos móveis por Guttenberg se deu numa fase de prelúdio mercantilista, na qual as trocas (fossem elas materiais ou não, como no caso de idéias, informações e opiniões) interessavam apenas a pequenos grupos e eram controladas pela autoridade governamental. Com o tempo, estes pequenos grupos se consolidaram como poderosas forças econômicas e passaram a reclamar a liberdade em relação às trocas. Nascia, assim, o princípio da liberdade de imprensa, uma vez que, entre estas “trocas